segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Estilo híbrido de jornalismo x humor no CQC


Com início em 17 de março de 2008, O programa CQC (Custe o Que Custar), trouxe para a TV aberta uma linguagem “diferenciada e audaciosa’. É uma versão brasileira de um programa Argentino ("Caiga quien Caiga"). No Brasil transmitido na Band com uma visão inovadora, o programa é uma mistura de reportagem com humor, no qual antes até o mês de outubro de 2009 era apresentado por sete participantes, agora são oito com a entrada da nova integrante, Monica Iozzi a primeira mulher do CQC. Entre eles são jornalistas, publicitários e atores ,que realizam os quadros levados ao ar vivo nas segundas-feiras e com repetições aos sábados. Em 2009 além da entrada de outro componente, houve também inclusão de outros quadros ligados aos assuntos sociais, bem como prestação de serviços ao telespectador, através de informação sobre a política brasileira.

Sabemos que a partir de 1985 houve mudanças na liberação da censura, mas apesar disso, ainda se ver pouco a “Liberdade de expressão”, principalmente na TV aberta, e especificamente nos programas de cunhos noticiosos. O CQC tenta mostrar a verdade, mesmo através do humor.

Na reportagem da Revista Imprensa, “Ataque aos risos” de Julia Baptista, o repórter Danilo Gentili após ter sido informado que o CQC não poderia mais gravar no Congresso Nacional, afirmou que "os políticos só querem responder as perguntas que são convenientes. Não é uma ditadura, mas a censura está aí". Na edição do episodio o deputado José Genoino (PT-SP) que se encontrava estressado pela presença de Gentilli, ganhou uma figura de uma coleira representando um cão raivoso e dentes pontiagudos.

A Câmara dos Deputados justificou a proibição alegando que o programa “é humorístico e não jornalístico”. Afirmou também que não fornece credencial provisória para programas humorísticos.

O jornalista, Ricardo Kauffman relata que o humor tem uma capacidade histórica na qual se torna um convite a reflexão. “A ele não escapa o desconcerto das atitudes.” E também afirma que é fácil na TV brasileira que faça humor com pessoas frágeis, mas quando essa cena atinge a pessoas do poder aí as coisas complicam, as criticas e as proibições surgem. “O uso da comicidade no jornalismo é uma "faca de dois legumes", diria a lenda do humor involuntário Vicente Mateus. Pode ser grotesco, humilhante, racista e alienante.”



Observa-se que o jornalismo tem a função de apontar o que acontece na vida social do planeta, sem medir distancia nem nível social. Assim observamos através das pesquisas feitas
que o CQC (Custe o Que custar), transmite a notícia usando o humor inteligente como linguagem.

O CQC é um programa jornalístico que aponta a sociedade, em especial a mais carente, os assuntos políticos do país e do mundo. Apesar de usarem um humor irônico, eles mostram aquilo que não é visto em outros meios de comunicação, como jornais, revistas, etc... Além de ser transmitido em TV aberta, também oferece seus quadros na internet através do site Youtube, para que as pessoas possam interagir, dando suas opiniões às atitudes ali apresentadas. Entre esses os vídeos dos quadros do programa CQC, que estão expostos para comentários e analises.

“É bom relembrar que nas origens mitológicas da nossa profissão, os primeiros jornalistas podem ter sido os “bobos da corte”. Mera questão de sobrevivência. Por trás do humor e da falsa insanidade, os primeiros comediantes ou jornalistas diziam o que ninguém queria ouvir: a verdade.” Brasil, Antonio

“Jornalismo é a atividade que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações”

Nesta análise feita observou-se que a ideologia do programa pautado o CQC, tem a função correspondente a jornalística , mesmo usando uma linguagem humorística, dão destaque a assuntos sérios e verdadeiros. Usando de conhecimentos, para que sejam argumentadas as pautas que vão ao ar , aguçando os olhares da sociedade, seja ela de qualquer classe econômica.


Por, Helder dos Anjos, Neli Zaidan
Simone Selva e Wagnner Sales

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